segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O que é a insuficiência renal crônica (IRC)?


A IRC, também chamada doença renal crônica (drc) é uma condição clínica, na qual os dois rins são lesados ao mesmo tempo e de forma lenta e progressiva trazendo, como consequência, a perda paulatina das suas funções. Portanto a IRC apresenta-se com várias fases ou estágios (de fases iniciais até as mais avançadas e graves).

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O que é cálculo renal?


Cálculo renal é conhecido popularmente como pedra nos rins. É um quadro agudo que se instala mais nos homens do que nas mulheres e provoca muita dor. Cálculo renal é uma nomenclatura imprecisa. Melhor seria chamá-lo de cálculo das vias urinárias porque pode acometer qualquer ponto do aparelho urinário, constituído pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.

Cálculo renal ou pedra nos rins é uma massa dura desenvolvida a partir de cristais que se separaram da urina dentro do trato urinário. Se os cristais permanecerem pequenos o suficiente, eles podem viajar através do trato urinário e sair do corpo na urina sem serem notados.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Saiba como cuidar dos seus rins e prevenir a doença renal

Os rins são em número de 2, na forma de grão de feijão, localizados na região lombar em ambos os lados da coluna vertebral, logo acima da cintura.

Os rins atuam na limpeza do sangue durante as 24 h do dia e suas principais funções são:

1. O que fazem os rins?



  • Controlam a quantidade de água e sal do corpo
  •   Eliminam toxinas
  •   Ajudam a controlar a hipertensão arterial
  •   Produzem hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea
  •   Eliminam alguns medicamentos e outras substâncias ingeridas

2. Quais são os principais fatores de risco para doenças renais?

  • Hipertensão arterial (pessoal ou na família)
  • Diabetes (pessoal ou na família)
  • História familiar de doença renal
  • História de doença renal no passado
Se você tem um desses fatores, é muito importante que procure um médico e realize testes laboratoriais que medem a função dos rins.

3. Como saber se você tem doença renal?

Atenção se apresentar um dos seguintes sinais ou sintomas:
  •   Hipertensão arterial
  •   Diabetes melitos
  •   Inchaço nas pernas ou no rosto
  •   Cólica renal
  •   Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia)
  •   Sangue na urina
  •   Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas

4. O que fazer?

É importante você saber que as doenças renais podem existir sem sintomas por um longo período. Dessa forma, se uma pessoa com doença renal procurar auxilio médico tardiamente, pode já ter uma doença em fase irreversível.

Portanto, se você apresenta um dos sintomas acima, ou está em algum grupo de risco, consulte um médico para fazer dosagem de proteína na urina e de creatinina no sangue, que são os testes que informam sobre a função dos rins.

OBS: Texto elaborado pela Divisão de Doenças Crônicas não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Saiba como cuidar bem dos rins

Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos em silêncio. Saiba como evitar problemas renais com atitudes bem simples:por Manoel Gomes
Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura (clique na imagem para conferir a explicação) — parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.
"DRC é o termo que se refere a todas as doenças que afetam os rins por três meses ou mais, o que diminui a filtração e afeta algumas de suas atribuições", explica a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renomadas instituições brasileiras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. "Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstic

o é feito com atraso", completa Gianna.
Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. "O rim é um órgão muito resistente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do problema, quando ele está muito avançado", conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas manifestações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indesejadas nos filtros do corpo humano.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Posso ter qualidade de vida fazendo diálise?

SIM é possível ter excelente qualidade de vida fazendo diálise. Para tal é necessário que cada um discuta com seu médico qual método dialítico será mais adequado para seu caso, e seu estilo de vida. Para alguns será a hemodiálise, para outros a CAPD ou a APD.
Os métodos dialíticos evoluíram muito, bem como o conhecimento ligado à insuficiência renal e seu tratamento. Foram desenvolvidos vários medicamentos que adicionaram uma expressiva melhora na qualidade de vida do paciente em diálise, entre eles a Eritropoetina que corrige a anemia e o Calcitriol que garante uma boa saúde óssea. Com isso, do ponto de vista físico, o paciente em diálise pode ter as mesmas condições de uma pessoa com os rins normais. Um aspecto a ser considerado é a postura psicológica do paciente frente à insuficiência renal.
Quanto mais positiva for essa postura, melhor a qualidade de vida. É indiscutível que a insuficiência renal e a diálise causam alguns transtornos e incômodos á vida do paciente, mas com coragem e otimismo, tudo pode ser superado. Uma boa assistência médica, psicológica, nutricional e social podem fazer a diferença nesses casos. Para muitos casos, o que deve ser discutido com o médico, o transplante renal também deverá ser cogitado.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

É possível proteger este importante órgão e garantir mais saúde.

Silenciosa, desleal e traiçoeira. Esses são apenas alguns dos adjetivos normalmente associados às doenças renais. E com razão. Os males do rim não apresentam sintomas. Ninguém reclama de falta de ar, dor no peito ou queimação no estômago, por exemplo, quando os rins deixam de funcionar. Quando o indivíduo começa a sentir os primeiros sinais, como dificuldade para urinar, inchaço nas pernas e dor lombar, já pode ser tarde demais. Em outras palavras: neste estágio da doença, os rins já podem estar irremediavelmente paralisados. Daí em diante, há muito pouco a fazer.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 87 mil pacientes fizeram diálise no País em 2008. Este número cresceu 84% se comparado ao ano de 2000, quando 42,7 mil brasileiros foram submetidos à técnica, que visa a reproduzir uma das principais funções renais: a de eliminar substâncias tóxicas do organismo através da urina. Nos casos mais graves, a insuficiência renal pode levar à perda do órgão e à morte do paciente.
Em 2008, segundo informações do Ministério da Saúde, foram realizados no Brasil 3.154 transplantes de rins e, em 2007, 3.040. Só no primeiro semestre de 2009, foram realizados 1.237 em todo o País. Atualmente, 31.270 pacientes aguardam na fila por um transplante do órgão. Os Estados com mais pessoas na fila do transplante são: São Paulo (10.176), Rio de Janeiro (3.566) e Minas Gerais (2.994). Ao todo, a SBN calcula que o Brasil já tenha realizado cerca de 25 mil transplantes de rins.
"O Brasil já é o quarto país do mundo em número de pacientes em diálise, atrás somente dos EUA, Japão e Alemanha. Além disso, realiza uma média de 3 mil transplantes por ano. É um número baixo se considerarmos que existem mais de 30 mil pacientes na fila de espera por um rim. Ou seja, dos quase 90 mil pacientes que fazem diálise no Brasil, apenas 30 mil estão na fila do transplante. Deste total, não conseguimos transplantar nem 10% dos pacientes por ano. E o pior é que a tendência da fila é crescer cada vez mais", afirma o nefrologista Fabrício Guimarães Bino, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), no RJ.

FATORES DE RISCO
Na maioria das vezes, os pacientes renais que fazem diálise ou que aguardam na fila por um transplante são portadores das duas principais doenças que, se não forem tratadas precoce e adequadamente, podem levar o indivíduo à insuficiência renal: a hipertensão e o diabetes. Segundo estimativas da SBN, 35,8% dos 87 mil brasileiros que fizeram diálise no País em 2008 sofrem de nefroesclerose hipertensiva e 25,7%, de nefropatia diabética. A glomerulonefrite, que já foi a principal responsável por doenças renais crônicas no Brasil, aparece em terceiro lugar, com 15,7%.
Também conhecida como nefrite crônica, a glomerulonefrite resulta de uma inflamação crônica dos rins que, se não for controlada a tempo, pode levar à perda das funções renais. Outras causas de insuficiência renal crônica são rins policísticos (numerosos cistos que crescem nos rins, destruindo-os) e pielonefrite (infecções urinárias repetidas devido à presença de alterações no trato urinário, como pedras e obstruções), entre outras doenças congênitas.
"Algumas delas são inevitáveis, mas outras, não. E as duas principais doenças que levam à insuficiência renal, hipertensão e diabetes, têm prevenção. O problema é que os rins só começam a apresentar sintomas depois de já terem perdido mais de 50% de suas funções. Por isso mesmo, o ideal é não esperar apresentar sintomas para procurar um médico", afirma o urologista Eloísio Alexsandro da Silva, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.

COMO OS RINS FUNCIONAM

LIMPEZA GERAL
Os rins fazem parte do nosso sistema urinário e estão localizados na parte inferior da região lombar. Embora cada rim tenha pouco mais de 10 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura, não se engane: a nossa sobrevivência depende do bom funcionamento deles. A primeira - e mais importante - função renal é a eliminação de substâncias tóxicas pela urina. Como isso se dá? Simples...
O sangue entra nos rins através da artéria renal. Logo, substâncias que se acumulam no sangue e são prejudiciais ao organismo são filtradas pelos rins e eliminadas pela urina. Em seguida, o sangue, devidamente filtrado, volta a circular pelo corpo humano por uma veia renal. "Quando os rins não funcionam direito, as toxinas que eles deveriam eliminar através da urina se acumulam e trazem prejuízos para o organismo", alerta Fabrício Guimarães Bino. Segundo especialistas, os rins filtram todo o sangue de um indivíduo cerca de 290 vezes por dia!
"Os rins são incansáveis e a grande maioria da população nem sabe que eles existem. Só para ter uma ideia, eles filtram uma média de 180 litros de sangue por dia! Se os rins não mantêm o sangue limpo, o organismo não trabalha direito. É como se fosse o óleo do carro, que precisa ser constantemente trocado para o veículo funcionar bem", compara o nefrologista Eduardo Rocha, da Sociedade de Nefrologia do Estado do Rio de Janeiro (Sonerj). 
Fonte:revistavivasaude.uol.com.br